9/21/2010

Salmo 1 - TRÊS EQUÍVOCOS SOBRE A FELICIDADE

Postado por Luís Filipe de Azevedo


Ser feliz é a busca mais primitiva de cada um de nós. Todos querem ser felizes, mas poucos sabem o que é felicidade e quais os caminhos para alcançá-la.

A nossa sociedade se alimenta de conceitos equivocados sobre a verdadeira felicidade. As experiências que muitos acreditam conduzir à felici­dade não passam de picos de prazer, que logo se dissipam.

A neurociência está desco­brindo que, quando as pessoas falam em felicidade, na verdade estão descrevendo estados de espírito, momentos em que se sentem bem em comparação a outros em que experimentam algum tipo de desconforto. Parece correto, portanto, afirmar que as pessoas derivam seu conceito de felicidade de duas matrizes fundamentais: a intensidade e quantidade de experiências de pico de alegria e a média do estado de espírito no in­tervalo entre os picos eufóricos. Quando a vida de uma pessoa é cheia de boas notícias e seu estado de espírito mais comum é satisfatório, ela diz que é feliz. Regra geral, todos nós vivemos em ciclos de estados de espírito, e da dinâmica desses ciclos derivamos nosso "nível de felicidade".

OS TRÊS EQUIVOCOS A RESPEITO DA FELICIDADE SÃO:

· Pensar que existe uma fórmula mágica para a felicidade – determinados pré-requisitos que precisam ser cumpridos.

· Outro equívoco muito comum, o de relacionar a felicidade com a expectati­va de viver num estado de espírito de alegria perene.

· Um terceiro equívoco a respeito de felicidade é a crença de que algumas pessoas tenham nascido para ser felizes e ou­tras não.

A Bíblia mostra no salmo 1 as características da verdadeira felicidade, as quais diferem completamente dos conceitos atuais. O salmo aponta as atitudes de quem é verdadeiramente feliz segundo a Palavra de Deus. Devemos ler esse a mensagem desse salmo não como um conselho, mas sim como um espelho para nossa alma.

O salmo 1 numa tradução literal ficaria mais ou menos assim:

Feliz o homem que não andou conforme o conselho dos ímpios, não parou no caminho dos pecadores e não sentou no assento dos zombadores.

Pelo contrário: seu prazer está no ensino de Iahweh, dia e noite murmura o ensino dele.

Será como uma árvore plantada junto a canais de água, que dá seu fruto a seu tempo e cuja folhagem não murcha. Tudo o que faz terá êxito.

Não são assim os ímpios. Pelo contrário: são como palha que o vento dispersa.

Por isso: os ímpios não se levantaram no julgamento, nem os pecadores na assembléia dos justos.

Pois Iahweh é quem conhece o caminho dos justos: o caminho dos ímpios, porém, perece.

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